No que envolve o Poder Judiciário, pode-se dizer que um dos assuntos que mais indagam é a demora dos processos judiciais.
No que envolve o Poder Judiciário, pode-se dizer que um dos assuntos que mais indagam é a demora dos processos judiciais.
O aumento exponencial das demandas que chegam aos magistrados é cada vez maior conforme os anos, gerando por consequência o acúmulo e o atraso dos processos. De acordo com a Associação dos Magistrados Brasileiros, o número que é considerado aceitável de processos para cada juiz é de mil. Porém, apenas 15% encaixam-se nessa condição, 78% têm entre mil e dez mil processos e 6% chegam a ter mais de dez mil. Em entrevista para o Conselho Nacional de Justiça o conselheiro José Lucio Munhoz afirmou: “Hoje o judiciário é chamado para resolver questões das mais diversas naturezas. São problemas de atendimento na saúde, nos aeroportos, falha dos serviços de operadoras de telefonia, por exemplo. Isso acontece em função da deficiência na atuação do Estado, o que tem sobrecarregado os magistrados e o poder judiciário”.
O déficit encontrado nos recursos que o cidadão necessita pode ser considerado o obstáculo ao caminho do processo que começa na petição inicial e vai até o trânsito em julgado, ou seja, a decisão judicial da qual não pode mais recorrer.
Um suporte ao Conselho Nacional de Justiça e a todos os órgãos do Poder Judiciário para uma eficaz elaboração de políticas públicas que reconheçam a importância do trabalho dos juízes seria um grande passo à resolução dessa demora de sentenças que na maioria das vezes prejudica o cidadão que espera uma resolução de conflito, o trabalhador que busca os seus direitos e o inocente que espera a absorvência absolvição. Assim, a demora de grande parte dos processos judiciais ainda é intensa no Brasil e ao cidadão só resta aguardar.